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Petrobras anuncia nova política de preço para combustíveis

Portal Jusatualiza.

Atualizado: 14 de jun. de 2023

Estatal diz que reajustes serão feitos sem periodicidade, 'evitando o repasse para os preços internos' da volatilidade internacional e do câmbio (Fonte g1).



Por Jéssica Sant'Ana e Mateus Rodrigues, g1 — Brasília


Petrobras anuncia nova política de preço para combustíveis

Conforme noticiado pelo g1, nesta terça-feira (16) a Petrobras anuncia nova política, com o fim da paridade de preços do petróleo – e dos combustíveis derivados, como gasolina e diesel – com o dólar e o mercado internacional.


Pela regra em vigor desde 2016, o preço desses produtos no mercado interno acompanha as oscilações internacionais, ou seja, não há intervenção do governo para garantir preços menores.


Pela regra em vigor desde 2016, o preço desses produtos no mercado interno acompanha as oscilações internacionais, ou seja, não há intervenção do governo para garantir preços menores.


A Petrobras anunciou o fim desse mecanismo automático.


"Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", diz o comunicado.

No cálculo anterior, chamado de Preço de Paridade de Importação (PPI), a Petrobras considerava o valor do petróleo no mercado global e custos logísticos como o fretamento de navios, as taxas portuárias e o uso dos dutos internos para transporte.

Segundo a nota oficial da Petrobras, a nova "estratégia comercial" usa duas referências de mercado:

  1. o "custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação", e

  2. o "valor marginal para a Petrobras".


1️ - "O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos", explica o comunicado da Petrobras.


2 - Já o "valor marginal", segundo a petroleira, é "baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino".


"Com a mudança, a Petrobras tem mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores", diz o texto.

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